quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Menos pega-pega na rua e mais videogames. Resultado: as crianças que cresceram com uma tela na mão podem ter habilidades motoras menores, e a sua dificuldade para correr ou subir em árvores preocupa pais e especialistas. "Você joga a bola e as crianças não conseguem pegar. Elas não sabem mais brincar: ficam tão ligados na TV, nos joguinhos...", diz a educadora física e presidente da ONG Instituto Movere, Vera Perino Barbosa. "São atividades que deveriam ter sido trabalhadas na primeira infância, mas elas cresceram sem isso". As explicações dos pais para a decadência das brincadeiras físicas misturam a violência urbana –os pais ficam mais tranquilos mantendo os filhos dentro de casa– com o próprio gosto das crianças por aparelhos tecnológicos. "Ela nunca gostou muito de sair", afirma a operadora de telemarketing Kelly de Medeiros, 27, sobre a rotina da filha Heloísa, 11. A garota é fã mesmo de joguinhos no smartphone como o Flappy Bird, em que o objetivo é fazer um pássaro desviar de obstáculos. "Gosto também de ver vídeos do One Directon no YouTube", conta a garota. Além disso, a maior parte das amizades da menina eram virtuais. O celular acabou virando o grande companheiro de Heloísa. "Parece que o celular faz parte da roupa ", diz a avó, Neide Souza. A inatividade trouxe consequências: com 1,60 m de altura, Heloísa já tinha superado os 80 kg. Há três meses, após a recomendação de uma médica, Heloísa começou a praticar tae kwon do.

Fonte: Folha - 04/02/2015
Clique aqui para ler a íntegra da matéria no site da fonte


0 Comentários - Clique aqui e comente:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, crítica ou sugestão.

Peris Consultoria na mídia Siga a Peris Consultoria no Twitter!