terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Criada em 2008 para coordenar as ações do governo de incentivo à indústria, a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) deve terminar 2010 sem cumprir as quatro principais metas para este ano. Em meio à ameaça de desindustrialização identificada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o governo faz um balanço dos erros e acertos da política industrial da era Lula e discute novo plano para Dilma Rousseff.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Num mundo marcado pela velocidade excessiva com que os eventos de toda a natureza acontecem, muito se valoriza a tecnologia, principalmente porque é ela uma das grandes responsáveis por essa velocidade. Esse fato pode ser comprovado relembrando-se o papel que a evolução tecnológica, particularmente da microeletrônica, exerceu sobre o processo de globalização da economia, que está longe de ser concluído, todavia se acentuou significativamente, a partir da segunda metade dos anos 1980.
E essa mesma velocidade com que as coisas acontecem, faz com que as pessoas tenham enormes dificuldades para fazer a leitura das determinadas situações que ocorrem, às vezes, ao longo de apenas um dia. Essa realidade está relacionada a uma série de fatores. Dentre eles, pode-se destacar o fato de que hoje as pessoas dispensam uma parte pequena de seu tempo para pensar. Quase tudo vem pronto. A tecnologia existente disponibiliza facilmente quase tudo o que se precisa. Isso faz as pessoas pensarem, cada vez menos. E essa forma de agir, particularmente quando se trata de negócios, se constitui num fator limitador ao progresso.
As empresas privadas, que se constituem numa forma legal de se explorar algum negócio, carecem, cada vez mais, de pessoas que ajudem a pensá-las e a repensá-las. O questionamento sobre seu papel dentro da comunidade a qual pertence, sobre sua lucratividade, sobre sua capacidade de crescimento ou de simples sobrevivência num mundo globalizado, onde distâncias físicas não são mais barreiras, torna-se questão de sobrevivência e de vital importância para a continuidade de sua existência. E este papel precisa ser desempenhado por alguém. Uma pessoa ou um grupo de pessoas precisa se debruçar sobre o negócio, sobre a empresa e sobre o mercado no qual ela atua, considerando as particularidades da legislação fiscal e trabalhista do país onde ela está instalada, a cultura predominante, o módus operandis de seus trabalhadores, a ação do estado, o comportamento da concorrência, entre tantas outras questões relevantes, e interpretar, sempre, quais são as perspectivas e quais são as grandes ameaças à continuidade de sua existência. Lembrando sempre que uma economia forte só é possível quando se têm empresas fortes.
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sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Quando Barack Obama venceu as eleições para a presidência dos EUA, algumas pessoas me perguntaram se sua eleição seria boa para o Brasil e para nós brasileiros. Respondi que para nós era absolutamente indiferente. Com base em qual linha de raciocínio respondi a essa pergunta? Vejamos: à época, independente de quem fosse o presidente dos EUA, ele teria, primeiro, um compromisso enorme com o seu partido, que pretendia ser bem avaliado e vencer as eleições seguintes, começando pelas eleições legislativas, dois anos mais tarde e a eleição presidencial, quatro anos depois. Segundo, teria um compromisso com a população de seu país, que financiou sua campanha e o elegeu. Bem como teria um compromisso enorme com o empresariado de seu país que precisava de crescimento econômico e de geração de novas oportunidades de negócios. Terceiro, teria um compromisso gigantesco com a oposição que não daria trégua a seu governo.
Portanto, atualmente, o presidente dos EUA, bem como o presidente de qualquer outro país, na atual configuração geopolítica mundial, defenderá o seu país e os seus interesses, com todas as forças que puder. Essa defesa poderá beneficiar outros países? Claro que sim. Só que muito mais por conseqüência que por objetivo. Por exemplo: se a economia dos EUA ou da China, que são dois grandes importadores do resto do mundo, estiver indo bem, ajudará muito as economias dos países que exportam para eles. Só que isso como conseqüência do êxito na condução de sua política econômica e não como objetivos.
As dificuldades que o mundo enfrenta atualmente e que foram discutidas no encontro do G-20, em Seul, na semana passada, com pequenos avanços, mostram a necessidade que o Brasil, em particular, tem de corrigir problemas históricos. Para esse encontro o Brasil chegou muito fragilizado. A principal causa disso teve origem no fato do Brasil não ter sido representado, com força máxima, na reunião anterior, ocorrida no Canadá. Alegando problemas internos, por conta das chuvas na Região Nordeste, o presidente Luís Inácio Lula da Silva se ausentou da reunião. O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meireles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também não compareceram. Essas ausências foram interpretadas pelos outros membros do grupo como um desprestígio do Brasil ao G-20.
sábado, 13 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
1) O gosto do brasileiro pelos ideais e pelas práticas de gestão pública dos partidos de centro e de esquerda. Por que digo isso? Porque o PSDB, que esteve à frente do governo federal, entre os anos de 1995 e 2002, é de centro com tendência para a esquerda. E o PT, que esteve à frente do governo entre os anos de 2003 e 2010 e continuará de 2011 a 2014, é um partido de esquerda. Nas disputas estaduais, juntos, PSDB, PT, PSB e PMDB elegeram 24 dos 27 Governadores. Tanto se falou sobre a falta de um posicionamento dos partidos e dos candidatos quanto a que lado eles pertencem e, de fato, defendem; se de fato são de esquerda, de centro ou de direita. Os eleitores parecem ter simplesmente ignorado essa dúvida e se posicionaram mais para a esquerda.
2) Esse posicionamento, a meu ver, é uma herança da filosofia da Constituição de 1988. Em seu âmago criou, em nós brasileiros, aquilo que eu chamo de “cultura da cobrança do direito”, em detrimento da “cultura do cumprimento do dever”. Há defensores dos direitos humanos, dos animais, do meio ambiente, dos trabalhadores, dos sem terra, dos sem teto, dos desalojados pelas barragens hidrelétricas, dos homossexuais, dos presos, dos cegos, dos surdos, dos mudos, das mulheres, das crianças, dos idosos, dos negros, dos analfabetos, dos indígenas, dos deficientes e de quem mais você conseguir imaginar. E para defender os direitos de todos esses existe um sindicato, uma ONG ou uma associação, devidamente constituída e financiada por alguém, em muitos casos, o erário público. É primordial que se garanta o direito de quem o tiver. O problema é que uma sociedade onde todos se obrigam, em todo momento e, principalmente, valendo-se do Poder Judiciário, garantir seu direito, está longe do verdadeiro ideal democrático. Uma sociedade verdadeiramente democrática e mais justa é aquela onde todos cumprem o seu dever, começando pelo Estado que, no Brasil, deve ser o réu com o maior número de ações correndo contra si na Justiça, em todos os níveis do Poder Judiciário. Para garantir todos esses nossos direitos, só no Estado do Paraná, segundo a OAB-PR, existem aproximadamente 38.900 advogados. Há, aproximadamente, um advogado para cada grupo de 264 pessoas. E para garantir o cumprimento do nosso dever, quais sindicatos, ONGs, associações ou órgãos públicos e privados existem? Será que existe em mesmo número? Pois numa sociedade onde todos cumprem o seu dever, ninguém precisa cobrar seus direitos. E não podemos nos esquecer que uma sociedade onde todos precisam cobrar seus direitos na justiça, vale mais o direito daquele que tem maior poder aquisitivo e influência, consequentemente, contratando os melhores advogados e se defendendo de forma mais positiva. Ou seja, a “cultura da cobrança do direito” é extremamente excludente, injusta e acaba sendo pouco democrática. Não tenho nada contra a esquerda. Penso que o importante num país do tamanho e da importância do Brasil é ter partidos de direita, de centro e de esquerda. Isso é extremamente salutar para o crescimento de nossa democracia e de nossa sociedade. Apenas chamo a atenção para a opção pela esquerda. Penso que a sociedade brasileira está optando pela esquerda numa visão muito imediatista e simplista. Olham-se os efeitos e se esquecem das causas. Enquanto não se resolverem as causas os efeitos não serão superados.
3) O presidente Luis Inácio Lula da Silva quebrou o protocolo e atirou ao vento a formalidade e a solenidade do cargo ao se transformar no principal cabo eleitoral da candidata do seu partido, escolhida por ele mesmo e colocada como a salvadora da pátria, algo característico de governos populistas, muito mais preocupados com seus próprios interesses que do povo que diz defender. A manifestação do seu voto e de sua vontade é um direito que ele tinha como cidadão. Como presidente da República ele tinha a obrigação de desejar o melhor candidato. O direito de escolher o melhor é dos eleitores.
4) O candidato derrotado no segundo turno das eleições pagou um preço alto por ter dispensado os ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso como cabos eleitorais, de luxo, inclusive. Principalmente, Fernando Henrique Cardoso, que não ocupava nenhum cargo público durante a eleição e que, portanto, não tinha obrigações a cumprir por um cargo dado pelo povo e por um salário pago por esse mesmo povo que o presidente atual denomina como “tão sofrido”.
5) Em meu livro denominado Oportunidades, Negócios e Empresas, Editora Manole, 2010, à página 22, afirmo: “Há quem não admita e rejeite veementemente a tese de que a maioria da população brasileira é corrupta. E é verdade _ a minoria da população é corrupta. Só que a maioria é indiferente à corrupção e acaba, desse modo, transformando-se em um novo grupo: os que são coniventes com a corrupção.” O resultado das eleições mostrou isso claramente. Tudo o que foi falado sobre corrupção no governo do presidente Lula, foi simplesmente ignorado pela maioria da população. Devemos também lembrar que corrupção não é exclusividade do governo Lula. É um mal que nos acompanha desde a nossa formação. Como disse Jô Soares, certa vez e mais ou menos assim: “Corrupção existe em todos os lugares do mundo, o problema é que no Brasil existe, além da corrupção, a impunidade”.
6) O lugar reservado ao ´presidente Lula, na história, continua reservado, porém de forma arranhada, a meu ver. A História se encarregará de mostrar a oportunidade que ele perdeu de entrar para a História, de forma brilhante. Ele foi o primeiro líder sindical a chegar à presidente da República, o que demonstra um amadurecimento de nossa democracia e de nossa sociedade. Governou com tranqüilidade, renovou o mandato nas urnas e vai poder concluir seus dois mandatos, ficando 08 anos na Presidência. Recebeu a faixa presidencial de seu antecessor que, de forma elegante e, conforme manda o protocolo, anunciou seu voto, porém deixou a população escolher, de forma livre, democrática, sem pressões, sem o uso indiscriminado e disfarçado da máquina pública. O governo arrecada cerca de 36% do PIB, investe somente 2% do PIB e gasta o restante, portanto, 34% do PIB. Na China o gasto público está na casa dos 10% do PIB. A dívida pública brasileira deve fechar o ano de 2010 em torno de 42% do PIB. Esse gasto exacerbado camuflou a realidade da economia brasileira, neste ano de eleições. O presidente Lula cometeu o pecado grave da soberba. Sua popularidade foi usada para desdenhar de seus concorrentes e de quem o antecedeu. Tomou para si, e somente para si, todos os frutos colhidos por mudanças que o Brasil – e não somente os governos dos presidentes Fernando Collor de Melo, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso – implementaram entre 1990 e 2002. A tarefa árdua de plantar foi feita pelos governos que começaram as mudanças iniciadas com a abertura da economia, feita por Fernando Collor de Melo e digeridas pela sociedade, a um custo muito alto. O governo do presidente José Sarney foi um governo de transição. Fazer a transição de um governo militar para um governo civil, após 21 anos, já foi tarefa árdua demais. As pessoas mais esclarecidas e mais antenadas, como dizem os jovens, se aperceberão rapidamente que o presidente Lula exagerou ao querer colher tudo sozinho e o pior, querer dizer que os méritos são todos seus e de seu governo. É lógico que a capacidade que seu governo teve de manter as conquistas e saber dar continuidade é um grande mérito. Só que não precisa querer capitalizar sozinho os ganhos do trabalho.
7) A ministra Dilma Roussef não se elegeu presidente sozinha. Ela “foi eleita” pela popularidade do presidente Lula e pela sua imposição junto aos eleitores. Não quero aqui desmerecer sua vitória. Só afirmo que, em função de nunca ter exercido um cargo para o qual foi eleita, dificilmente seria eleita presidente da República sem o apoio do presidente Lula. Seu lugar na História também está garantido por ter sido a primeira mulher a vencer as eleições para presidente da República, no Brasil. Vamos aguardar para ver se não fará, ao presidente Lula, o mesmo que ele fez aos que o antecederam, ou seja, capitalizar para si o resultado do trabalho de outros. Em 2014 teremos eleições presidenciais novamente. Vamos aguardar para ver se a presidente eleita, Dilma Roussef, vai deixar o processo eleitoral correr naturalmente ou vai confirmar a tendência de alguns partidos políticos da América Latina em querer se perpetuar no poder, querendo ganhar as eleições a qualquer custo. Com certeza a sociedade e a democracia brasileira perderam com isso, pois o debate sobre nossos verdadeiros problemas fica prejudicado e sua solução mais prejudicada ainda.
Alfredo Fonceca Peris
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Os Estados Unidos registraram em setembro deficit comercial de US$ 44 bilhões, o que representa uma leve queda ante os US$ 46,5 bilhões de agosto (dado revisado).
O resultado foi divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento do Comércio norte-americano e surpreendeu o mercado financeiro que estimava que o deficit ficasse em US$ 45 bilhões.
Diz o ditado que o pior cego é aquele que não quer ver. Passados apenas dois anos de uma das maiores crises da história -- que ainda mostra resquícios na economia mundial -- as empresas nacionais e internacionais parecem não enxergar os ensinamentos desse terremoto financeiro.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Graças à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo federal conseguiu neutralizar, por enquanto, os efeitos sobre a taxa de câmbio da enxurrada de dólares jogada pelos Estados Unidos na economia mundial. O real se valorizou bem menos que outras moedas e se descolou dos preços das commodities. Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciou que vai comprar US$ 600 bilhões em títulos de longo prazo do governo americano para reativar a economia. Como a medida já era esperada desde o dia 21 de setembro, quando ocorreu a reunião anterior do Fed, os mercados reagiram com calma.