terça-feira, 31 de maio de 2011

O Plano Nacional da Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional, prevê que o país invista o equivalente a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. Alguns especialistas querem uma fatia ainda maior: 10%. Barbara Bruns, economista chefe para educação do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, nada contra essa maré. "O importante não é gastar mais, mas gastar de forma mais eficiente", diz a americana. Uma constatação que sustenta essa posição é o fato de os países membros da OCDE, os mais desenvolvidos do mundo, investirem menos do que o Brasil no setor: são 4,8% ante 5% dos PIBs nacionais, respectivamente. Deduz-se que não é por falta de dinheiro que a educação pública brasileira deixa muito a desejar. Dados da Corregedoria Geral da União (CGU), por exemplo, mostram que 35% dos municípios auditados apresentaram irregularidades na utilização dos recursos destinados à educação.
Fonte: Veja - Educação - 31/05/2011
Por volta do meio-dia desta terça-feira, os brasileiros terão pago 600 bilhões de reais em impostos desde o início do ano. O valor é registrado pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que soma os tributos federais, estaduais e municipais pagos no país desde o dia 1º de janeiro. A marca dos 600 bilhões de reais será atingida com 33 dias de antecedência em relação ao ano passado. Em 2009, esse total foi registrado apenas em 28 de julho e, em 2008, em 29 de julho.
Fonte: Veja - Economia - 31/05/2011
O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, encomendou pesquisa ao Datafolha para identificar a opinião de pais e mães de crianças de até 11 anos sobre o impacto da publicidade de cadeias de fast food em seus filhos. A maioria, 79%, apontou que esse tipo de publicidade prejudica os hábitos alimentares dos pequenos, 78% concordam que a publicidade de alimentos não saudáveis levam as crianças a pedirem aos pais pelos produtos anunciados, e 76% acham que os comerciais dificultam os esforços dos pais para educar o filhos a se alimentarem de forma mais saudável. A pesquisa foi realizada em todo o território brasileiro com 596 pessoas.
Fonte: Exame - 31/05/2011
Mark Mobius, presidente executivo do conselho para mercados emergentes da Templeton Asset Management, disse que uma nova crise financeira é inevitável por que os fatores que causaram a última ainda não foram resolvidas. O valor total do mercado de derivativos no mundo é dez vezes maior que o produto interno bruto global, disse Mobius, que gerencia mais de US$ 50 bilhões. Com tal volume de apostas em diferentes direções, crises de volatilidade e no mercado de ações irão ocorrer, disse ele.
Fonte: Exame - Mercados - 31/05/2011
Nos últimos quatro anos, 30 milhões de brasileiros começaram a usar crédito para ir às compras. A informação é de uma pesquisa nacional feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), baseada no total de CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas) consultados pela primeira vez nesse período para aprovação de uma venda a prazo. Esse grupo de consumidores respondeu por 30% dos CPFs consultados. A entrada de novos consumidores, fruto da ascensão social das classes de menor poder aquisitivo que ocorreu no País, combinada com o desemprego em níveis historicamente baixos e prazos ainda longos, deve fazer com que o crédito ao consumidor com recursos livres cresça neste ano 18%, nas projeções de Solimeo. Essa taxa está acima da pretendida pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, de 15%. Mas é menor que a registrada em 2010 (28,9%).
Fonte: Estadão - Economia e Negócios - 31/05/2011
Após forte crescimento nos últimos anos, o setor imobiliário começa a dar indicações mais fortes de desaquecimento, pressionado, sobretudo, por preços altos, desaceleração da demanda e ritmo menor de lançamentos. O sinal amarelo acendeu já no primeiro trimestre deste ano, quando construtoras e incorporadoras apresentaram dados de vendas e lançamentos bem abaixo dos vistos em 2010. Mais recentemente, o Secovi-SP, sindicato que representa o setor em São Paulo, divulgou uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista em março contra um ano antes e recuo de 16,2% sobre fevereiro.
Fonte: Folha - Mercado - 31/05/2011
O processo de desaceleração da economia brasileira acontece em um ritmo mais lento que o esperado pelo governo. É o que aponta o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. Para ele, já há sinais de desaquecimento, mas o desempenho do primeiro trimestre deve fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) encerre este ano com alta próxima de 4,5%. "Já se notam alguns sinais de desaquecimento, embora lento”, afirmou Solimeo, em entrevista ao iG. “Para o terceiro, quarto trimestres, o crescimento deve ser menor, não só pelas medidas todas que já vêm sendo adotadas, mas pela base que já era forte.”
Fonte: IG - Economia - 31/05/2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Com a Baía de Guanabara ao fundo de uma sala envidraçada, Eike Batista ajeita-se na cadeira para conceder entrevista a ÉPOCA sobre as lições tiradas de sua carreira de sucesso. Antes de começar a falar, verifica uma mensagem que chegara naquele instante em seu celular. “Acabamos de captar US$ 2,5 bilhões em um bond (certificado de dívida) lançado nos quatro continentes”, disse. Eike comemora a notícia como sinal de solidez de sua empresa, o grupo EBX. O conglomerado inclui mineração de ferro, exploração de petróleo, geração de energia, construção de navios e operação portuária em grande escala. Os negócios têm valor estimado em US$ 43,6 bilhões. Eike, que começou como vendedor de seguros, chega aos 54 anos como a pessoa mais rica do Brasil (e a oitava do mundo), com um patrimônio avaliado em US$ 30 bilhões, segundo a revista Forbes.
Fonte: Época - 30/05/2011
Escapar da competitividade nas grandes metrópoles e da saturação do mercado é uma das vantagens que têm levado redes de franquias tradicionalmente localizadas em capitais a buscar alternativas no interior do País. Apesar do modelo atrativo e dos resultados favoráveis, a expansão pelo interior é um processo que exige tempo e um fôlego maior para manter os investimentos enquanto o negócio se consolida na região. “O investimento pode representar um perigo caso seja feito sem estrutura e planejamento. É preciso ter cuidado na escolha da região, identificar se existe oferta de mão de obra e se há uma forte presença de clientes em potencial”, diz Viviane.
Fonte: IG - Economia - 30/05/2011
A autocrítica em alguns momentos é saudável para uma melhor produtividade. Mas deve haver uma dose certa. "Ela é uma das formas de definir o que é adequado, competente e produtivo no trabalho", afirma Laerte Leite Cordeiro, consultor sênior em hunting, outplacement e coaching em São Paulo. Mas, quando vem em excesso, é hora de se preocupar. "A pessoa que vive em um processo contínuo de autocrítica deixa de acreditar em si mesmo e entender do que é capaz, além de passar uma imagem negativa e se tornar menos produtiva."
Fonte: IG - Economia - 30/05/2011
O pregão eletrônico foi criado em dezembro de 2000 para dar maior transparência e proporcionar igualdade de condições nas concorrências públicas. Ele deveria eliminar a corrupção, dando um fim no risco de conluio entre empresas, num jogo de cartas marcadas. Após dez anos, o sistema já movimentou R$ 103 bilhões, mas o propósito inicial de transparência, da isonomia e da lisura está ameaçado. Programas de computadores espiões não autorizados pelo governo, conhecidos como robôs eletrônicos, estão sendo usados para fazer lances automáticos, em fração de segundos, de forma a manter um dos concorrentes sempre com o menor preço e sempre à frente de seus concorrentes. Quando o pregão acaba, ele, em condição privilegiada, invariavelmente vence a licitação.
Fonte: IstoÉ - 30/05/2011
Nas últimas três décadas, a expectativa de vida média do brasileiro passou de 62,5 para 73 anos. Esse mesmo cidadão que tende a viver mais agora vê aumentar suas chances de viver melhor. Para o setor de saúde, com um faturamento anual de cerca de 70 bilhões de dólares, as perspectivas parecem só apontar para cima nos próximos anos. Ao longo da última década, os negócios cresceram mais de 10% a cada ano, de acordo com as estimativas da Organização Mundial da Saúde. Por trás do desempenho de empresas como o Hebron está o fenômeno mais básico de um mercado emergente — quando a renda da população cresce e gente que antes consumia pouco ou quase nada começa a gastar mais, é natural que os negócios andem bem. Um exemplo claro é o das vendas de medicamentos, que nos últimos quatro anos aumentaram 45%.
Fonte: Exame - 30/05/2011
Devido ao baixo valor da aposentadoria, muitos brasileiros optam por continuar trabalhando após receber o benefício. Como a aposentadoria é concedida em plena idade produtiva, quem segue na ativa pode aproveitar para aplicar o dinheiro para usufrui-lo apenas quando realmente parar de trabalhar. Hoje, um em cada três aposentados continua na ativa e recebendo um benefício médio de R$ 977,55, considerando apenas os dos centros urbanos, segundo o Ministério da Previdência Social.
Fonte: Folha - Mercado - 30/05/2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Apesar de representarem apenas 0,4% do total de empresas e organizações listadas no Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), as grandes companhias absorvem 42,6% do pessoal assalariado no País, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As microempresas, que representam 88,9% do total do Cempre, empregam 14,8% da mão de obra assalariada.
Fonte: IstoÉ - 27/05/2011
A sobremesa está na berlinda – e não apenas por motivos relacionados à saúde. De acordo com pesquisa, fazer do seu filho um verdadeiro amante do mundo dos doces pode diminuir as chances de um dia ele chegar ao cargo de CEO. Apesar de aparentemente improvável, a relação feita pelo psicólogo Michael Mischel, professor da Universidade de Stanford (EUA), faz sentido. Segundo ele, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.
Fonte: Exame - 27/05/2011
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira, 26, que a trajetória de alta dos preços das commodities refletiu em grande medida um processo de especulação financeira, motivada pela expansão monetária nos países ricos. Apesar disso, ele reconheceu que os preços desses produtos também têm subido por conta de outros fatores, como choques de oferta, problemas climáticos, a entrada de grandes consumidores de mercados emergentes. "Mas há sim um fator especulativo", disse Mantega.
Fonte: Estadão - Economia - 27/05/2011
Só 1% dos investimentos chineses no Brasil confirmados em 2010 são de empresas privadas. Nada menos que 93% das operações foram realizadas pelas poderosas estatais controladas pelo governo central, enquanto as 6% restantes têm como protagonistas companhias pertencentes a províncias e municípios, revela estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) obtido com exclusividade pelo "Estado".
Fonte: Estadão - Economia - 27/05/2011
Recentemente, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto comparou empregadas domésticas a animais em extinção. "Quem teve esse animal, teve. Quem não teve nunca mais vai ter", afirmou o ministro, que depois pediu desculpas pela frase. Força da expressão à parte, a diminuição do número de profissionais do rodo e a vassoura é real. O aquecimento da economia promoveu, ao mesmo tempo, o aumento de escolaridade, o aquecimento no mercado de trabalho e o crescimento da classe C - que também passou a poder pagar pelo trabalho das domésticas. Combinados, os fatores têm feito com que domésticas, babás, cuidadoras, faxineiras, cozinheiras e passadeiras não fiquem desempregadas um dia sequer, caso queiram.
Fonte: IG - Economia - 27/05/2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Em dez anos, haverá mais motocicletas nas vias brasileiras do que carros. É o que aponta o estudo "A mobilidade Urbana no Brasil", do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje. A pesquisa mostra que a demanda por transporte público caiu 30% na última década. No mesmo período, a compra de carros cresceu em media 9% ao ano e a de motos, 19%. A previsão é de que a partir de 2012 a aquisição de motocicletas será maior do que a de automóveis.
Fonte: IstoÉ - 26/05/2011
76% dos inscritos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) querem adotar apenas crianças brancas, do sexo feminino e menores de 3 anos de idade. As cerca de 26.938 famílias que estão na fila de adoção restringem de tal forma sua procura, que apenas 3,6% das crianças se encaixam no perfil buscado pela maioria dos pais adotivos, o que dificulta o processo de adoção. Segundo o CNA, existem hoje no Brasil 4.583 crianças e adolescentes vivendo em abrigos, a grande maioria fora do perfil mais procurado.
Fonte: Época - Sociedade - 26/05/2011
Os homens ainda são maioria no mercado de trabalho e possuem salário maior que o das mulheres, segundo o Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado nesta quarta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, ao contrário do que ocorria no passado, o gênero não é mais tão determinante para o sucesso profissional. O que impulsiona o salário atualmente é o nível de escolaridade.
Fonte: Estadão - Economia - 26/05/2011
O mais recente número do Boletim de Políticas Sociais, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que é preciso rever os parâmetros de concessão de aposentadoria, “tendo em vista as mudanças demográficas em curso” e o envelhecimento da sociedade brasileira. A publicação foi lançada ontem (26), em Brasília, e reúne análises feitas entre janeiro de 2009 e setembro de 2010.
Fonte: Exame - Economia - 26/05/2011
A cantora norte-americana Lady Gaga pode ser reconhecida principalmente por seus figurinos provocantes e shows bizarros, mas teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, disse à Reuters na quarta-feira um pesquisador empresarial alemão. O segundo álbum de Lady Gaga, "Born This Way", foi lançado na segunda-feira, e a expectativa é que gere vendas fortes e chegue ao topo das paradas musicais, independentemente da recepção por parte dos críticos.
Fonte: Exame - 26/05/2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O brasileiro trabalha atualmente 149 dias para pagar os 61 tributos existentes no país. Parece até piada, mas estamos em maio e ainda não completamos esse prazo. E o pior: esse tempo vem aumentando com o passar das décadas, tendo praticamente dobrado desde 1970. As somas arrecadadas pelo governo também vêm batendo novos recordes. Só neste ano, já foram 226,194 bilhões de reais em impostos, a maior quantia registrada no primeiro trimestre de um ano, 12% maior que o valor arrecadado no mesmo período de 2010.
Fonte: Exame - 25/05/2011
O crescimento da economia, além de contribuir para o "apagão" profissional em algumas áreas, também tem aumentado a quantidade de estrangeiros que vêm trabalhar no Brasil. Em 2010, 56.006 profissionais estrangeiros foram autorizados a trabalhar no País, representando um aumento de 30% em relação a 2009. Deste total, 53.441 foram autorizações em caráter temporário, com estada no país de até dois anos. Entre as autorizações temporárias, o aumento foi de 32% e, entre as permanentes, de 4,5%. Os dados são do balanço da Coordenação Geral de Imigração (CGig), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Fonte: IG - Economia - 25/05/2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nas últimas eleições presidenciais o Brasil perdeu a oportunidade, mais uma vez, de debater, de maneira efetiva e resolutiva, o papel do Estado. O debate foi pobre e poucos assuntos relevantes para os interesses nacionais fizeram parte da pauta de discussões e debates. O então Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores, aproveitando-se da alta popularidade desfrutada, escolheram e elegeram a sua candidata e apenas esperaram o prazo para que as urnas ratificassem sua decisão e sua escolha. A oposição foi incapaz de fazer frente à candidatura proposta por Lula exatamente porque não conseguiu escolher os assuntos relevantes e chamar a atenção das pessoas para a importância de sua discussão. Não fosse o destacado papel da candidata do Partido Verde, Marina Silva, sequer teríamos tido o segundo turno das eleições. Essa ausência de um debate mais efetivo e dirigido para os assuntos importantes que temos para resolver, principalmente durante o período que antecede a uma eleição presidencial, é extremamente prejudicial ao futuro do país. Como não houve o debate acerca do papel do Estado, a candidata vencedora da eleição ficou de certa forma, dispensada de qualquer compromisso com o país na definição desse papel. Nenhum dos candidatos em condições de vencer as eleições presidenciais de 2010 assumiu compromisso em diminuir ou aumentar o papel do Estado e nem em deixá-lo mais ou menos eficiente, o que se faz urgente e necessário.

Como o Estado brasileiro está se comportando e se configurando, uma vez que está tendo a oportunidade de tomar suas decisões sem que as mesmas sejam precedidas por um debate onde a população possa se manifestar e os candidatos assumam compromissos em relação ao seu papel na economia? Fazendo uma analogia com uma criatura estranha, híbrida, natural e artificial, ao mesmo tempo, parecida com algo surgido da criatividade dos gênios do cinema, está parecendo um paquiderme gigante. Como tal, faminto, voraz e guloso. Porém dotado de uma inteligência microeletrônica usada, em alguns casos, de forma policialesca para o patrulhamento da ação de todos aqueles que são ou poderão se transformar em seus contribuintes. Como a participação do Estado não pára de crescer, suas necessidades igualmente não param de crescer.

A essa criatura estranha some-se poderosos braços de aço prontos para esmagar seus devedores e credores, sem contar aqueles que dependem de serviços cuja obrigação constitucional é do Estado. E nós, como temos reagido às ações dessa criatura no qual está se transformando o Estado, no Brasil, cuja razão de ser é si mesmo, é crescer cada vez mais, arrecadar cada vez mais, gastar e gastar mal cada vez mais, como se ser fosse a razão única desse Ser?

Estamos passivamente assistindo a tudo isso, como se estivéssemos dopados ou dormindo em berço esplêndido iludidos com essa fase passageira de prosperidade, herança de uma política monetária e fiscal expansionista, imposta ao País a partir da crise de 2008, responsável, entre outras coisas, pela volta da inflação, acreditando que vai durar para sempre. Mas não vai. O Brasil cresce a taxas anuais em torno de 4%, desde 2003, enquanto o consumo cresce a taxas anuais de 10%. A economia é cíclica e, fatalmente, fases de prosperidade serão seguidas por crises. Principalmente quando se tem problemas sérios como a ausência de investimentos em infra-estrutura em quantidade e qualidade compatível com o crescimento do PIB e a arrecadação de tributos, excesso de gastos de consumo, moeda super valorizada e incapacidade de combater a inflação, como temos atualmente.

Para que não suscite dúvidas, quando me refiro à inteligência microeletrônica estou me referindo aos serviços de inteligência disponíveis, por exemplo, no Banco Central, na Polícia Federal e na Receita Federal, essencialmente. O País está, com as garantias do serviço público, cujo principal atrativo é a estabilidade, acrescido de interessantíssimos salários, atraindo os melhores crânios e inteligências para fazer parte dessas instituições. E com os recursos advindos de arrecadações que não param de crescer, dotando esses organismos de máquinas e equipamentos e tecnologias capazes de prestar-lhe os melhores serviços.

Quando me refiro aos poderosos braços de aço estou me referindo, essencialmente, aos órgãos ligados aos setores de arrecadação, como a Receita Federal do Brasil, e aos órgãos de defesa do Estado e de seus membros, como a Procuradoria da Fazenda Nacional, a Advocacia Geral da União, ao Ministério Público Estadual e Federal e aos departamentos jurídicos das empresas estatais e demais órgãos públicos, quer sejam municipal, estadual ou federal. Esses organismos são utilizados com a maior rapidez e eficácia, por exemplo, para cobrar as dívidas dos contribuintes junto ao Estado e para impedir que o contribuinte, na condição de credor do Estado, consiga receber seus créditos.
Quando o Estado tem para receber, sua ação é rápida e enérgica. Experimente se tornar inadimplente com um tributo federal para ver a rapidez com que a Receita Federal envia a dívida para a Procuradoria da Fazenda Nacional e esta, imediatamente, ajuíza uma ação de cobrança, além de lhe negar certidões negativas para que você, por exemplo, possa vender um bem.

Por outro lado, se tiveres a infelicidade de ser credor do Estado, experimente ver como este se defenderá até a última instância e fará todo o possível para lhe negar o pagamento, o que, só isso, já é humilhação por demais. Em muitos casos o credor morre idoso sem receber seu crédito junto ao Estado.

Além dessas questões pontuais, temos o caso do descumprimento pelo Estado de suas obrigações previstas em lei, particularmente na Constituição. Só vou citar o Artigo 6º, como exemplo. Sua redação diz: “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” Quando o Estado descumpre quaisquer umas dessas obrigações, fatos que vemos todos os dias acontecerem aqui e ali, em um desses itens pelo menos, nós podemos cobrar de quem?

Dos políticos, na condição de legisladores? Em respostas prontas nos dirão que isso é obrigação do Poder Executivo e que irão criar uma lei onde todos os problemas se resolverão. Sabemos que hoje as Leis preferencialmente são criadas por iniciativa do Poder Executivo, principalmente a nível federal, e para atender a seus interesses. Quantas modificações foram feitas na Constituição para atender ao esforço de maior arrecadação, desde 1988?

Dos políticos, na condição de administradores públicos? Igualmente nos responderão com uma série de desculpas, as mais esdrúxulas e esfarrapadas possíveis. Tais quais as que estamos todos os dias acostumados a ver e ouvir quando algum membro da imprensa identifica um descumprimento das obrigações do Estado e vai entrevistar a autoridade competente para resolver ou pelo menos dar explicações que nos façam acreditar que o problema será resolvido.

Imaginem ou, então, assistam os telejornais para ver as explicações dadas pelo governo quando um membro do Partido que está no poder comete uma irregularidade ou é suspeito de ter cometido. Prontamente o santificam, sem sequer beatificá-lo antes. É coisa de pouco mais de uma semana para o cidadão receber o título de “santo”. Um protege o outro até o momento em que a oposição negocie um interesse com o governo em troca do silêncio. E a imprensa? São tantos os escândalos que não dá nem tempo de esgotar um para que outro tenha início.

Se não acreditamos nos políticos e nem nos administradores públicos vamos recorrer aos funcionários públicos. Esses, por mais boa vontade que possam ter, sempre estão em número insuficiente e com os recursos insuficientes. Em última instância, por estarem inseridos nas comunidades e mais próximos dos problemas, são os que ainda, na medida de suas limitações, conseguem ser mais efetivos. Porém, não é sempre que isso acontece. A estes pode até sobrar boa vontade. Porém falta apoio institucional, pessoal e recursos técnicos e materiais.

Agora, se nada disso resolver, como ocorre na maioria das vezes, experimente entrar com uma ação de cobrança contra o Estado e verá o tamanho da humilhação a qual você será exposto.

 Sendo mais pontual, quando o cidadão precisa de transporte público, principalmente nas cidades médias e grandes, é de qualidade questionável e caríssimo. Se resolver utilizar seu próprio automóvel terá que pagar seguro obrigatório, licenciamento, IPVA, estacionamento regulamentado no centro da cidade ou então estacionamento privado e ainda terá que pagar seguro para uma companhia de seguros privada, sem contar o pagamento dos “flanelinhas”. Se precisar viajar com seu veículo, precisará pagar pedágio cujos preços são simplesmente absurdos. Sem falar que no preço do combustível estão embutidos algo em torno de 43,67% de tributos. E a carga tributária embutida no preço para aquisição do automóvel?

Quando precisar de serviços de saúde para si e para sua família, terá que pagar plano de saúde privado. Poderá até ir buscar socorro em uma unidade pública de saúde, porém, com certeza, gastará algumas importantes e produtivas horas do dia esperando para ser atendido. Se depender de um procedimento mais sofisticado, como um exame, por exemplo, ou uma cirurgia, ficará em uma fila aguardando por meses ou até anos.

Quando precisar de segurança para o seu patrimônio terá que pagar segurança privada, seguro, ter cercas elétricas nos muros, cães de guarda e sistemas de alarme. Se quiser segurança pessoal e para sua família, aí somente evitando sair de casa à noite e rezando muito.

Quando precisar de educação de qualidade com ambientes relativamente seguros, precisará pagar uma instituição privada de ensino, pois as vagas em escolas públicas não são suficientes para todos. Devo fazer duas importantes ressalvas. Primeiro, no caso do ensino superior as instituições públicas no Brasil têm qualidade igual ou, em muitos casos, superior às instituições privadas. Todavia, as vagas disponíveis são insuficientes para todos. Se o filho não for aprovado em uma instituição pública, cabe a segunda ressalva: o FIES e os programas de inclusão de alunos carentes no ensino superior atendem uma parte significativa daqueles que não conseguem vaga nas instituições públicas de ensino superior. Aos demais, só restará como alternativa o pagamento a uma instituição de ensino superior privada.

Quando precisar de qualquer documento, até mesmo para provar quem é, precisará ir a um cartório e tirar cópia autenticada dos documentos bem como reconhecer sua assinatura por semelhança e, em alguns casos, reconhecer por verdadeira. Isso por que, na grande maioria dos lugares, não acreditam em nossa palavra. Somente se consegue provar quem somos com documentos cujas cópias são autenticadas e cujas assinaturas são reconhecidas em cartório e cujos preços são altíssimos. Sem contar a burocracia, em todos os órgãos públicos. E sem contar, ainda, com a filosofia presente no serviço público: tudo que você quiser você terá que provar. O ônus da prova é sempre do cidadão e do contribuinte.

Então volto a perguntar: Estado para quê? Estado para quem? Antes de responder, vou deixar bem claro que não sou anarquista e não estou dizendo que o Estado não faz nada ou faz tudo errado. Também não estou querendo dizer que não precisamos do Estado, tal qual está organizado. Estou querendo dizer que precisamos do Estado, sim, cada vez mais. Mas precisamos de um Estado que, em primeiro lugar, cumpra o seu dever. Em segundo lugar, cobre os cidadãos para que também cumpram o seu dever. Uma sociedade verdadeiramente democrática não é aquela em que todos têm que cobrar seus direitos. Mas, sim, aquela em que todos cumprem o seu dever. E quem deve dar o exemplo primeiro, é o Estado.

Principalmente porque numa sociedade onde todos têm que cobrar seus direitos, dado o tempo e o custo exigido para essa cobrança, os mais esclarecidos e dotados de maior poder aquisitivo terão sempre as maiores oportunidades de fazer valer seus direitos.

Penso que quem faz parte do Estado, quer seja como funcionário concursado, como funcionário nomeado ou por cargo eletivo, tem que se lembrar que o Estado não pode existir por existir. Ele tem que se justificar. E a melhor justificativa para o Estado é o cumprimento de seu dever. Se o Estado fosse pobre, não arrecadasse e não tivesse o que arrecadar, até poderíamos ser mais tolerantes. Mas não é definitivamente o que acontece no Brasil. Somente em abril de 2011, a arrecadação de tributos federais atingiu 85,15 bilhões de reais. O recurso existe e a arrecadação não pára de bater recordes. O que parece faltar é, em primeiro lugar, uma mudança completa de filosofia: o Estado pelo cidadão e para o cidadão, independente da sua raça, idade, cor, sexo, nível educacional, opção política, religiosa e sexual e, principalmente, poder aquisitivo. Em segundo lugar, precisa mudar a metodologia de trabalho. Esta requer investimentos pesados na organização da máquina administrativa, em todas as esferas de governo.

Autor: Alfredo Fonceca Peris
Economista e sócio-diretor da Peris Consultoria Empresarial

domingo, 22 de maio de 2011

São Paulo não tem o glamour de Los Angeles, mas isso não impede que a cidade abrigue mais bilionários do que a maior cidade da Califórnia. Segundo ranking da revista Forbes, São Paulo concentra 21 magnatas em suas ruas e divide com Mumbai, na Índia, a sexta colocação entre as cidades com maior número de bilionários.
Fonte: IG - Economia - 22/05/2011
Os brasileiros já sentem no seu dia a dia as "dores" do crescimento do País. Atividades cotidianas - pegar um táxi, comer num restaurante, conseguir um quarto de hotel, viajar de avião - tornaram-se verdadeiros desafios, principalmente nos grandes centros. A sensação das pessoas é que o Brasil está "caro" e "lotado".
Fonte: Estadão - Economia - 22/05/2011

sábado, 21 de maio de 2011

Para cortar custos e sem ouvir o Congresso, a PF simplesmente transferiu para empresas privadas a responsabilidade de controlar quem entra e quem sai do País. Quem desembarca no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), o mais movimentado do Brasil, acredita que está sendo recebido por treinados agentes da Polícia Federal ao apresentar seus passaportes para entrar oficialmente no País. Mas, na verdade, os funcionários que checam e carimbam os documentos de viagem, fazem entrevistas de imigração e vistoriam bagagem em busca de drogas e armas são pessoas comuns, funcionários de uma empresa privada, sem nenhum treinamento ou compromisso com a defesa da soberania do Estado. O caso de Guarulhos não é uma exceção. Hoje, empresas prestadoras de serviço dominam o controle imigratório nos aeroportos, portos e até postos de fronteira. Parece óbvio, mas entregar a terceiros a fiscalização de quem entra ou sai do País é temerário e põe em risco à segurança nacional.
Fonte: IstoÉ- 21/05/2011
Rápido como um trem de alta velocidade, luxuoso como uma limusine e, como se fosse pouco, equipado com um motor elétrico que não consome combustível fóssil ou emite gás carbônico. Eis alguns dos diferenciais de um novo e revolucionário ônibus, batizado de Superbus. Apresentado à imprensa internacional na semana passada, em evento realizado na cidade holandesa de Delft, o veículo pode atingir
250km/h nas estradas, mas também será uma alternativa aos coletivos que hoje circulam pelas cidades.
Fonte: IstoÉ- 21/05/2011
Esquecer o aniversário de um amigo costumava ser algo descomplicado. A desculpa era pedida e a gafe, perdoada. Mas entre as muitas mudanças trazidas por redes sociais como o Facebook, o calendário de aniversários também trouxe controvérsia aos antigos costumes. Sem falar no papel de cartão de ‘parabéns’. “O que aconteceu com os cartões de ‘feliz aniversário’”?, pergunta Pam Koner-Yohai, fundadora da ONG contra a fome Family-to-Family em Hastings-on-Hudson, Nova York. “As pessoas ficam tão satisfeitas consigo mesmas por se lembrarem de dar um ‘parabéns’ genérico, mas isso é parte desse movimento de distanciamento dos relacionamentos. E o aniversariante escreve de volta: ‘obrigada por se lembrar’. Mas ninguém lembrou”.
Fonte: IG - Delas - 21/05/2011
Em março deste ano, o paulista Antonio Monte, presidente do supermercado Coop, fundado na década de 1950 por funcionários da Rhodia em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, deixou a gravata de lado e voou para São Luís, no Maranhão. Monte, apesar do traje informal, não estava de férias. Ele viajara até o Nordeste para se encontrar com um grupo de executivos para uma das reuniões bimestrais da Rede Brasil, associação que reúne, desde 2004, 16 pequenas e médias empresas supermercadistas de 11 Estados e do Distrito Federal. Pequenas e médias é força de expressão. No grupo, há redes que faturam mais de R$ 1 bilhão, como o supermercado Condor, do Paraná. Isoladamente, no entanto, esse porte é pouco para competir com potências como o Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, todos com receita acima de R$ 20 bilhões. Mas juntos, o cenário é diferente.
Fonte: IstoÉ Dinheiro - 21/05/2011
O Brasil exibe hoje as duas condições comuns a bolhas financeiras que estouraram ao longo da história: alta velocidade de expansão do crédito e moeda valorizada. Isso não significa que uma bolha esteja se formando (ou tenha se formado) no Brasil. Mas há riscos. A avaliação é do economista americano Barry Eichengreen, respeitado professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, e ex-consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Fonte: Estadão - Economia - 21/05/2011
Há pouco mais de um mês a presidente Dilma Rousseff estava nas nuvens: seu governo havia sido aprovado por mais da metade dos brasileiros na primeira pesquisa de opinião após a cerimônia de posse. Mas a paz que reinava sobre o Palácio do Planalto sofreu grandes abalos nos últimos dias. A semana começou com a oposição tentando convocar na Câmara dos Deputados o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e terminou com a ameaça de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o aumento do patrimônio do número dois do Planalto.
Fonte: Veja - 21/05/2011
A estreia do bilionário Eike Batista no mercado internacional de dívida pode obrigar a OGX Petróleo & Gás Participações SA a pagar o dobro da taxa da estatal Petróleo Brasileiro SA numa captação externa. Os títulos da empresa de Eike foram classificados como junk, ou alto risco. A OGX pretende captar US$ 2 bilhões em títulos denominados em dólar a um rendimento de 7,5 por cento, ou cerca de 500 pontos-base a mais do que papéis do Tesouro americano, segundo uma pessoa familiarizada com a operação, que pediu para não ser identificada porque os termos ainda não foram definidos.
Fonte: Exame - Mercado - 21/05/2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A falta de cimento nas lojas de material de construção de Curitiba tem feito com que os consumidores atrasem seus planos para entrar na casa nova. Para conseguir um saco do produto, o consumidor precisa se inscrever em filas de espera e só pode comprar uma quantidade limitada. O problema tem atingido grandes e pequenas redes de material de construção, que já começam a aumentar o preço do produto. Um dos problemas da falta de cimento seria a escassez de um insumo do cimento, a cinza seca. Este ingrediente é derivado da queima do carvão, tanto pela indústria siderúrgica quanto pelas termelétricas. Para abastecer o mercado interno, a cinza seca estaria sendo importada. “Nós, que trabalhamos na construção civil, temos percebido essa falta de cimento. Conver­sando com cimenteiras, ficamos sabendo que estão trazendo matéria-prima do Vietnã. E sabemos que o produto pronto também está vindo de fora”, afirma o empreiteiro de obras Newton Froes.
Fonte: Gazeta do Povo - 20/05/2011
Ao aprovar no dia 5 de maio os plebiscitos sobre a criação dos novos Estados de Tapajós e Carajás, a Câmara abriu o caminho para que o mapa do Brasil se transforme nos próximos anos. Atualmente, tramitam na Casa mais nove propostas semelhantes que poderão mudar muito mais que somente a geografia do País. Se todas forem aprovadas e receberem o "sim" da população envolvida, o Brasil terá mais sete Estados e quatro territórios federais. Atualmente, o País é dividido em 27 áreas, sendo 26 unidades da federação e o Distrito Federal.
Fonte: IstoÉ- 20/05/2011
Os crimes digitais evoluíram. Se há cinco anos muitos internautas caíam no golpe do vírus enviado por e-mail, hoje os alvos preferidos dos fraudadores virtuais são sites como Facebook, Orkut e Twitter. “Grande parte dos usuários participa de alguma rede social. Então quem quer se dar bem ilegalmente usa phishings direcionados para essas páginas” explica Wanderson Castilho, perito nesse tipo de golpe. O phishing é uma espécie de fraude eletrônica, na qual é montado um site, um e-mail ou outro tipo de mensagem com o objetivo de se passar por uma empresa ou instituição. Quem acessa acredita que se trata de uma comunicação oficial e acaba passando dados sigilosos direto para as mãos dos ladrões.
Fonte: IstoÉ - 20/05/2011
Diante do sofrimento de alguém, a atitude mais comum é a de tentar entender a razão da dor e confortar esta pessoa. Durante a conversa, pode surgir a famosa pergunta: “o que você faria se estivesse no meu lugar?”. Oferecer o ombro amigo é bom, mas, antes de oferecer também conselhos, é recomendável pensar duas vezes para se certificar de que você não vai piorar a situação. A doutora em psicologia pela Unicamp e psicoterapeuta individual e de casais Ana Gabriela Andriani explica que dar conselhos não é para qualquer um. “É raro que alguém se negue a aconselhar um amigo ou familiar, mas nem todos deveriam fazê-lo. A pessoa precisa ser muito responsável e ponderada”, analisa. Às vezes é difícil enxergar, mas uma orientação equivocada pode gerar consequências para o resto da vida.
Fonte: IG - Delas
Você provavelmente reparou na marca porque ela estava “atrás do gol” em jogos decisivos do primeiro semestre. Mas as multinacionais estão de olho nela por outro motivo. Após crescer 25% em 2010 e chegar perto dos R$ 200 milhões em faturamento, os sucos Camp se estabelecem de vez como, digamos, jogador da primeira divisão do mercado de refresco em pó – quase totalmente dominada por empresas estrangeiras. Com novos produtos, o grupo promete registrar expansão ainda maior em 2011. “Também pensamos seriamente em abrir uma fábrica no nordeste, porque o custo de transporte é alto”, diz Isael Pinto, proprietário da fabricante.
Fonte: IG - Economia - 20/05/2011
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