quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Em seu romance de ficção científica Os Robôs, de 1957, Isaac Asimov inventou um mundo, Solaria, no qual uma população de humanos vive em enormes propriedades, atendida por dezenas de robôs. O ambiente social de Solaria é algo parecido com o de um romance russo do século 19. Solarianos desenvolveram um grande tabu contra qualquer tipo de aproximação física. Assim, nunca chegaram a ocupar o mesmo quarto ou mesmo se tocaram. Qualquer relação sexual entre eles assumia a forma de "telepresença holográfica", uma espécie de conferência 3D. Então, ao invés de se visitarem, os solarianos participavam do que chamam de "visualização". Como todas boas obras de ficção científica, a de Asimov refletia tanto a era dele quanto a de qualquer futuro remoto. Escrevendo no final dos anos 1950, ele assistiu às consequências da produção e distribuição automatizadas aliada às telecomunicações ─ em outras palavras, uma diminuição constante no número e duração dos contatos pessoais que uma pessoa teria que fazer durante qualquer dia. Mas quanto o nosso próprio mundo se tornou como Solaria na segunda metade do século?

Fonte: BBC Brasil - 11/02/2015
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