A busca pela segurança em termos de preservação do patrimônio amealhado ao longo da vida, a expectativa de valorização, somadas a resquícios de uma memória inflacionária, nos leva, muitas vezes, a conservar a maior parte do nosso patrimônio sobre a forma de propriedades, principalmente imóveis. Durante o período de inflação crônica vivido pelo Brasil, entre as décadas de 1970 e 1990, a moeda perdeu uma de suas principais funções, qual seja, a de reserva de valor. Os brasileiros nascidos até a metade da década de 1980 foram educados a se livrar rapidamente do dinheiro, trocando-o por mercadorias ou bens, sob risco de perda de parte do patrimônio corroído pela inflação.
Fonte: Artigo do economista Alfredo Peris
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