segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Grandes investidores se anteciparam à piora da saúde financeira da Petrobras e já no ano passado se desfizeram em grande quantidade das ações da companhia. Nos últimos 12 meses até outubro de 2014 (dados mais recentes disponíveis), quando ganharam força as denúncias de corrupção envolvendo a estatal, os chamados investidores institucionais, como fundos e empresas de investimento, reduziram em 58% o volume aplicado em papéis da Petrobras, de R$ 7,4 bilhões para R$ 3,1 bilhões, segundo levantamento da consultoria Comdinheiro para a Folha. O número desses investidores também caiu: 19%, de 216 para 174 gestores. "Isso mostra desânimo dos fundos. Se eles acreditassem na recuperação da companhia, estariam comprando, uma vez que o preço das ações está baixo", afirma Rafael Paschoarelli, professor da USP e responsável pelo estudo. As ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas e sem direito a voto, terminaram a sexta passada (30) em baixa de 6,51%, cotadas a R$ 8,18. E as ordinárias, menos negociadas, com direito a voto e cujo principal acionista é a União, caíram 5,08%, para R$ 8,04. As ações preferenciais chegaram a R$ 52,51 no recorde de alta, em 21 de maio de 2008. E as ordinárias, a R$ 62,30, na mesma data.

Fonte: Folha - 02/02/2015
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