segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

No começo dos anos 2000, esteve em voga a teoria de que as reservas de combustíveis fósseis se esgotariam num futuro próximo. O economista americano Daniel Yergin era um dos mais enfáticos opositores dessa tese. Segundo ele, a tecnologia levaria o homem a descobrir outras formas de explorar reservas de combustíveis fósseis. Suas previsões se mostraram precisas. Com a exploração das reservas de xisto nos Estados Unidos, a produção mundial disparou no fim de 2014, fazendo o preço do barril de petróleo recuar para menos de 50 dólares. Essa queda acentuada nos preços — que promete ser duradoura — tem impactos econômicos e geopolíticos ainda difíceis de estimar. Novamente, Yergin é um dos mais bem equipados para fazer essa análise. Vice-presidente do conselho de uma das maiores consultorias de energia dos Estados Unidos, depois de desenvolver uma carreira acadêmica na Universidade Harvard, ele é autor de dois livraços sobre a história da exploração do petróleo e a procura por novas fontes de energia: O Petróleo (Paz e Terra), vencedor do Pulitzer em 1992, e A Busca (Intrínseca), recém-lançado no Brasil. “Começou uma nova era do petróleo”, diz Yergin. “Estatais de energia mundo afora, como a Petrobras, terão de levar muito a sério o desafio da competitividade se quiserem prosperar.”

Fonte: Veja - 02/02/2015
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