segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A China está aumentando sua presença global em um ritmo vertiginoso, e o Brasil não poderia ficar de fora. Mas o que, afinal, os chineses querem de nós? Primeira resposta: o que for bom para eles. “A China sabe o que ela quer do mundo, mas não aquilo que ela quer para o mundo. Os Estados Unidos tentam construir o mundo à sua imagem. A China não – pelo contrário”, diz Marcos Troyjo, diretor do BRICLab da Universidade de Columbia. Nas décadas de 80 e 90, a China cresceu de forma acelerada, mas não investiu muito em outros lugares, já que sua prioridade era preservar reservas e se firmar como destino. Com o lançamento oficial da estratégia “Go Global” em 2000 e a entrada na OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2001, a coisa mudou de figura e o governo passou a promover políticas favoráveis ao investimento externo e à internacionalização de suas empresas. O Brasil, que segue constante entre os maiores destinos deste tipo de investimento no mundo, não poderia ficar de fora – até porque a relação comercial entre os dois países explodiu no período. Em 2009, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior parceiro comercial do Brasil.

Fonte: Exame - 29/09/2014

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