quarta-feira, 9 de julho de 2014

A semifinal entre Brasil e Alemanha, na terça-feira, no Mineirão, foi uma prova irrefutável de que futebol não é matemática – afinal, quem observa apenas as estatísticas da partida pode até achar que a partida foi relativamente equilibrada, apesar do placar quase inacreditável, 7 a 1. Os alemães tiveram uma ligeira vantagem na posse de bola (53% contra 47%) e nas disputas de bola ganhas (com esses mesmos porcentuais). No total, os alemães tentaram catorze finalizações contra dezoito dos brasileiros. A primeira finalista da Copa do Mundo do Brasil só acertou dois chutes a mais que a equipe da casa, dez a oito. Seu aproveitamento, porém, foi de nada menos de 70%. Os alemães trocaram 509 passes, contra 443 dos brasileiros, e acertaram menos que os rivais, 84% contra 86% dos anfitriões. O resultado foi decidido mesmo pelo extraordinário índice de acerto das finalizações alemãs. Todos esses números provavelmente serão esquecidos. Ficarão, porém, muitas outras marcas, que traduzem bem melhor a importância e o impacto da façanha obtida pela equipe do técnico Joachim Löw em Belo Horizonte. A Alemanha já fez história nesta Copa do Mundo – e alguns de seus recordes certamente resistirão a várias outras edições do torneio.
Fonte: Veja - 09/07/2014

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