"Papai, por favor, peça para os alemães pararem de fazer gol", disse, chorando, Valentina, 7, diante de um telão instalado na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Aprendizado, essa também é a opinião de psicólogos e educadores. "É preciso lidar com naturalidade [com derrotas]. Não dá para substituir ou suprimir a frustração da criança. É na infância que se constrói a forma de lidar com os sentimentos. Não se pode privá-las de sentir coisas tristes", diz Andrea Jota, 35, pedagoga. A psicóloga Ana Cássia Maturano diz que a derrota histórica do Brasil pode ser importante. "A frustração ensina. Ela mostra que perder faz parte do jogo e que não podemos ter tudo o que queremos. Sentir-se triste e chorar é normal", afirma.
Fonte: Folha - 09/07/2014
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