sexta-feira, 25 de março de 2011

Artigo de Alfredo Fonceca Peris.

As necessidades humanas são ilimitadas enquanto os recursos são limitados. O grande desafio do homem, em termos econômicos, é encontrar o equilíbrio dessa equação. Coletivamente, tudo que é e pode ser produzido, ao longo do tempo, é insuficiente para atender a todas as necessidades humanas. Se todos os seres humanos que habitam a terra tivessem renda para comprar tudo o que gostariam, os recursos naturais disponíveis se esgotariam em um curto espaço de tempo. Ninguém sabe ao certo, em quanto tempo isso ocorreria. O que se sabe hoje é que seria impossível atender a demanda por um prazo muito longo e que alguns recursos se esgotariam primeiro que outros.
Como a maior parte das pessoas não tem renda suficiente para consumir tudo o que deseja, a pressão sobre o esgotamento dos recursos naturais é amenizada. O grande problema reside na falta de consciência ambiental – comum a ricos e pobres – que promove o esgotamento de recursos naturais muitas vezes por mau uso ou por contaminações desnecessárias. O desperdício também é um fator responsável pelo esgotamento precoce dos recursos naturais. Atualmente, as mudanças climáticas também têm contribuído para a redução da oferta de produtos, basicamente de alimentos.
A limitação dos recursos naturais e da renda, contrastando com necessidades ilimitadas, forçam o indivíduo e a família a buscar alternativas para equacionar essa situação. A melhor alternativa é consumir de forma consciente. Tanto no sentido de não desperdiçar visando a um melhor aproveitamento dos recursos naturais quanto no sentido de não desequilibrar o orçamento familiar. Motivos para se consumir de forma consciente não faltam.
A questão é: como ordenar o consumo e os gastos em geral de forma a permitir um equilíbrio entre produção e consumo e entre renda e consumo? A melhor forma é se conscientizar que o consumo consciente contribui para o prolongamento da vida do homem na terra – no longo prazo – e faz com que no presente os indivíduos vivam melhor. Primeiro porque têm a consciência mais tranqüila pelo sentimento do dever cumprido e, segundo, porque com o equilíbrio das finanças a vida em família e em sociedade é melhor. Há um ditado popular que diz: “Quando a crise entra pela porta o amor sai pela janela”. E não é só o amor entre marido e mulher, mas, também, entre todos que habitam a casa.
Para equilibrar a equação renda x consumo pode-se usar uma ferramenta simples e de fácil confecção, porém muito útil denominada orçamento familiar. Nesse blog, ao clicar na seção DOWNLOAD, você pode baixar uma planilha, em Excel, denominada Controle de Orçamento Familiar, que é totalmente gratuita. Na seqüência, você pode salvar no seu computador.
Caso seja necessário, em função da natureza e da nomenclatura de suas despesas, dê nomes que permitam você entender e digite as datas correspondentes aos seus vencimentos. Na seqüência, imprima esse relatório e passe a preenchê-lo em função das despesas previstas para o mês em questão. Lembrando que o relatório possui 14 colunas, sendo uma para o nome da despesa, uma para a data de vencimento e 12 colunas, uma para cada mês do ano, para o lançamento dos gastos. O relatório como está é apenas uma sugestão de nomes para as despesas e de datas para seus vencimentos.
Para que você possa ter uma idéia das despesas fixas e variáveis imprima-o frente e verso. Numa planilha você vai colocando, no início do mês, as despesas já certas e uma previsão de quanto poderá gastar ou de quanto será necessário. No verso, vá preenchendo a planilha com o total efetivamente gasto. Isso fará com que você aprenda a administrar seu orçamento, trabalhando com a noção de fluxo de caixa.
Ou seja, faça as previsões e depois verifique sua capacidade de prever certo o quanto irá gastar. Ao mesmo tempo, aprenda a controlar seus gastos de forma que os mesmos não ultrapassem a sua renda.

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