sexta-feira, 10 de abril de 2015

O grupo Kroton tem uma universidade corporativa para melhorar a qualificação dos seus profissionais. Motivo: tem dificuldade para encontrar, no mercado, pessoas para gerir suas unidades. Tudo bem, são 127 as unidades e cada uma funciona como uma empresa. Mas é emblemático que o Kroton, maior grupo educacional do mundo por valor de mercado, tenha de se valer de um recurso cada vez mais usado pelas grandes empresas para compensar as falhas na formação de profissionais com curso superior: a universidade própria ou esquemas que tais. No caso do grupo Kroton, a universidade é composta de quatro escolas: de liderança, de eficiência (trabalha com processos e projetos), de cultura (como ela se desenvolve nas várias empresas e no grupo Kroton) e de negócios. Esta, especificamente para formar diretores de unidades. É um cuidado condizente com as dimensões atingidas pelo Kroton: 1 milhão de alunos (580 mil no ensino à distância e 440 mil no presencial), 25 mil funcionários e 17 mil docentes. Embora os números sejam exemplo da força do ensino privado no Brasil como negócio, a quantidade – e esse não é o caso do Kroton – não significa qualidade. Em 2013, havia 7,3 milhões de alunos matriculados no ensino superior brasileiro – 5,4 milhões nas escolas privadas e 1,9 milhão nas públicas. Um salto e tanto: em 2003, o total era de 3,9 milhões, 2,8 milhões nas escolas privadas e 1,1 milhão nas públicas.

Fonte: Época Negócios - 10/04/2015
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