No dia em que o microempresário notou um zumbido insistente no ouvido a caminho do banco para tentar negociar parte de uma dívida de R$ 40 mil, decidiu procurar um médico. "Achei que fosse o motor do ônibus em que estava. Desde então, o barulho não sai da minha cabeça."O empresário, que não quis ser identificado, ficou surpreso com o diagnóstico: estresse causado pelos débitos aparentemente sem solução. Casos assim são mais comuns do que se imagina e tendem a aumentar em cenário de preocupação com inflação e desemprego. No ambulatório do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a psicóloga Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de compradores compulsivos, afirma que, hoje, três novas pessoas procuram o consultório por semana com queixas de ansiedade, angústia e depressão relacionadas a problemas financeiros. Nos últimos cinco anos, afirma, o número de atendimentos mais que dobrou. Entre os efeitos comuns, estão brigas em casa, separações, descontrole emocional e problemas no trabalho.
Fonte: Folha - 07/04/2015
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