sexta-feira, 3 de abril de 2015

O aumento do ICMS terá impacto significativo no bolso dos paranaenses. A alta do imposto, que entrou em vigor na quarta-feira (1.º) e fatalmente será repassada aos preços, deve reduzir o poder de compra da população em cerca de R$ 800 milhões em um ano e pressionar a já elevada inflação local. O impacto no IPCA da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) pode chegar a 1,45 ponto porcentual, inflando um índice que, até fevereiro, acumulava alta de 7,93% em um ano. O pacote que tenta salvar as finanças do governo estadual elevou de 12% para 18% a alíquota de milhares de mercadorias, revertendo quase toda a minirreforma tributária feita em 2008 pelo governo Roberto Requião. Isso significa que o peso do tributo estadual em itens como roupas, artigos de higiene pessoal, móveis e eletrodomésticos aumentou 50%. Medicamentos também estavam na lista, mas um decreto de última hora do governador Beto Richa manteve o ICMS em 12%. Segundo o Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), os produtos com alíquota elevada de 12% para 18% vão ficar, em tese, 7,32% mais caros. No caso da gasolina, cujo ICMS subiu de 28% para 29%, o “efeito teórico” da alta do ICMS no preço é de 1,41%. O superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, diz que o impacto é mais forte para os produtos submetidos à substituição tributária, regime em que todo o imposto é recolhido no início da cadeia produtiva.

Fonte: Gazeta do Povo - 03/04/2015
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