sábado, 25 de abril de 2015

O brasileiro anda vivendo dias difíceis. No trabalho, a pressão por bons resultados é intensa e a ameaça de perda do emprego, constante. Quem foi demitido sofre a angústia de tentar se recolocar profissionalmente e se deparar com portas cada vez mais fechadas. Nos jornais, a avalanche de más notícias econômicas e políticas desenha um cenário asfixiante, de perspectivas pouco animadoras para os próximos meses. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria captou em números a sensação da maioria da população: o medo do desemprego cresceu 32% de dezembro a março e o Índice de Satisfação com a Vida caiu 8% em relação a dezembro. É o menor índice da série histórica. Essa atmosfera tão pesada começa a produzir repercussões na saúde mental dos brasileiros. Nos consultórios médicos, os últimos meses têm sido marcados pelo aumento no número de pessoas em busca de ajuda para lidar com sintomas de ansiedade e de depressão desencadeados pelas incertezas e aflições da crise que vive o País. “Só tinha visto algo parecido logo depois do 11 de setembro”, afirma o psiquiatra carioca Leonardo Gama Filho, que atende em sua clínica no Rio de Janeiro desde 1992. “O total de pessoas com queixas relacionadas à situação atual se elevou exponencialmente”, diz.

Fonte: IstoÉ - 25/04/2015
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