terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Viagens são experiências de intimidade, aprendizado e diversão em família. Eu percebia isso mais claramente quando minhas filhas eram muito pequenas: a cada viagem com a gente, elas retornavam mais espertas. Havia um quê de independência que ganhava cores mais fortes e contornos mais bem delineados depois da convivência intensa das férias. E eu recebia provas variadas e contundentes sobre o que estou dizendo: um alimento novo incorporado ao cardápio infantil, a capacidade de se aventurar ou de fazer sozinhas o que antes dependia da nossa ajuda, a curiosidade aguçada. Eu vi isso na neném que passou a comer sozinha e que, de uma hora para outra, já não era tão neném assim. Eu ouvi isso da boca da menina cujo vocabulário se sofisticou e incorporou piadas inéditas. Eu enxerguei essa mudança na cara da garotinha que gritou feliz e destemida ao meu lado "eu posso voar", sem um pingo de medo, enquanto descíamos juntas na velocidade do vento mais de um quilômetro de tirolesa. Só uma filha para me obrigar a fazer isso.

Fonte: Época - 03/02/2015
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