segunda-feira, 21 de julho de 2014

Em 10 de maio, grupos armados atacaram a estação de bombeamento de água na cidade síria de Alepo. Durante oito dias, 2,5 milhões de pessoas ficaram sem acesso à água potável. Não está claro quem foi o responsável. As forças do regime e da oposição culpam umas às outras. Mas uma coisa é certa: em áreas que sofrem com escassez de recursos hídricos, cada gota vira nova arma de guerra. Rios, canais, barragens, esgoto e plantas de dessalinização cada vez mais tornam-se alvos militares, em movimento parecido com o que acontece com poços de petróleo, frequentemente queimados em conflitos. Mas diferentemente dessa prática de guerra, a privação de água como estratégia bélica é mais cruel, ao afetar não apenas os inimigos armados, mas populações civis. Há outra razão: água é insubstituível.
Fonte: Exame - 21/07/2014

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