quinta-feira, 31 de outubro de 2013

No primeiro semestre deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu fazer uma fiscalização mais rigorosa e in loco de 11 estradas completamente novas ou refeitas pelo país. Em tese, todas elas deveriam cheirar a asfalto novo e serem lisas como o gelo de quadra de patinação (sem a parte escorregadia). Mas o que o TCU encontrou, para ficar em um exemplo extremo, foi a BR-316, no Maranhão. Em seu primeiro ano de vida nova, ela já apresentava problemas em 82% de sua extensão, “inclusive com trechos em que não há mais revestimento asfáltico”, dizia o relatório do tribunal. Era uma rodovia que deveria durar 8 anos, segundo o contrato. Diante deste cenário, em que as autoridades desejam que os cidadãos fiquem satisfeitos com operações tapa buraco - por si só um atestado de trabalho mal-feito, seja no projeto, na construção ou na manutenção – é de se perguntar porque as estradas em países desenvolvidos não só parecem melhores, como duram mais.
Fonte: Exame - 31/10/2013

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