sábado, 9 de março de 2013

Os engenheiros da Petrobras descobriram, há alguns anos, que jogar pipocas no mar era uma maneira simples, barata e eficiente de simular manchas de óleo em testes de vazamento. Por serem degradáveis, as pipocas também não oferecem riscos à natureza. Além disso, elas são facilmente identificadas. Para adotar a solução como prática habitual, no entanto, era preciso encontrar um fornecedor que se enquadrasse nas políticas de compras da companhia estatal. Um dos escolhidos foi a pipoqueira sergipana Maria Selma Costa, que teve de criar uma empresa formal para prestar o serviço. Em uma das encomendas, Maria Selma chegou a fornecer 20 sacos de 3,2 quilos de pipoca cada, que precisa ser feita sem sal, óleo ou qualquer espécie de gordura. Antes desse contrato, ela levaria 180 dias para vender a mesma quantidade a seus clientes, em Aracaju. A história de Maria Selma, uma microempreendedora que fornece à Petrobras, pode ser também uma alegoria para o momento em que vive o setor de petróleo no Brasil.
Fonte: IstoÉ - Dinheiro - 09/03/2013

0 Comentários - Clique aqui e comente:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, crítica ou sugestão.

Peris Consultoria na mídia Siga a Peris Consultoria no Twitter!