quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A loira e a morena da foto ao lado foram protagonistas de uma das mais bem-sucedidas campanhas de marketing do país. Um ano e meio atrás, as moças — conhecidas então como as “tchecas” — impulsionaram o lançamento da cerveja Proibida. Foi um fenômeno, daqueles típicos de um momento em que informações se espalham, para usar o jargão dos marqueteiros, de maneira “viral”. A Proibida caiu na boca do povo. Não atrapalhou nada o fato de as “tchecas” serem, na verdade, inglesa (Alicia, a morena) e eslovaca (Michaela, a loira). Só se falava na tal Proibida. Mas marketing, pelo visto, tem limite. Passados 18 meses, a cervejaria tem algo como 0,05% do mercado. A situação da CBBP é delicada: a empresa tem dificuldades para fabricar, distribuir e vender sua cerveja. Feito todo o estardalhaço em torno das “tchecas”, não havia cerveja para vender. Ou seja, enquanto a marca estava na boca do povo, a empresa foi incapaz de engrenar.
Fonte: Exame - Marketing - 11/10/2012

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