A três meses do início da colheita da supersafra de soja, o porto de Paranaguá e as concessionárias de rodovias que operam os canais de ligação até o litoral do estado estão fazendo ajustes para atenuar o colapso logístico previsto para o escoamento da produção. Com o incremento das exportações brasileiras da oleaginosa, os setores do agronegócio projetam um cenário ainda mais complicado em relação a temporada passada, quando congestionamentos de caminhões nas estradas e filas de navios a espera para atracar no terminal paranaense foram constantes. “Será um caos. O agronegócio não quer esmola, quer estrada e porto. Somos eficientes e temos mercado. Só precisamos de infraestrutura”, aponta Luiz Antonio Fayet, consultor logístico e conselheiro do Porto de Paranaguá.
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