terça-feira, 16 de outubro de 2012

Os bancos públicos responderam por 71% do aumento do estoque de crédito no País em 2012, enquanto os privados nacionais tiveram participação de 17% e os privados estrangeiros, de 12%. A diferença no desempenho repete o cenário de 2008 e 2009, quando as instituições controladas pelo governo federal também expandiram os empréstimos em velocidade muito superior à dos concorrentes privados. Para muitos analistas, porém, as semelhanças param por aí. O abismo entre os números é explicado pela estratégia distinta adotada pelos dois ramos da indústria financeira em 2012. Por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o público vem atuando conforme a orientação do governo de 1) estimular a atividade econômica com mais crédito e 2) aumentar a concorrência no setor financeiro. "O problema é que os índices de eficiência das instituições públicas é pior e elas não suportam as reduções de taxas de juros (aos clientes) como as que têm sido feitas", argumenta o economista Luís Troster. "A conta vai chegar e será necessário mais reforços de capital. Quem pagará é o contribuinte. Há uma socialização do prejuízo."
Fonte: Estadão - Economia - 16/10/2012

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