
O Brasil está fadado a ter crescimento medíocre no governo Dilma Rousseff, porque o modelo econômico dos últimos anos está esgotado. Esse é o argumento do economista Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, no artigo "O Contrato Social da Redemocratização e seus Limites", publicado na revista "Interesse Nacional". No momento em que se debate se a desaceleração da economia é conjuntural ou estrutural --o PIB cresceu menos de 1% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2011--, o artigo gerou discussão nos meios econômicos. O crescimento no período Lula foi calcado na redução do desemprego e na elevação da capacidade utilizada, dois fenômenos que não voltarão a ocorrer, diz Pessôa. Ele afirma que, de 2005 até hoje, o crédito e o aumento da renda real das classes menos favorecidas alimentaram o consumo e foram o combustível do crescimento.
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