sábado, 4 de fevereiro de 2012

Durante décadas, os caminhoneiros foram remunerados por seu trabalho de uma maneira artesanal, ineficiente e cara. A forma de pagamento eram as cartas-frete que foram proibidas pela Associação Nacional do Transporte Terrestre (ANTT) no dia 23 de janeiro. Essa proibição – um pleito antigo dos representantes da categoria – abre um mercado de R$ 90 bilhões para as administradoras de cartão de crédito e para o sistema financeiro como um todo. Era uma batalha do segmento que tentava formalizar cerca de 800 mil caminhoneiros e retirá-los de uma situação de subserviência às transportadoras e postos de combustível. Estudos jurídicos dos advogados Ives Gandra Martins e Modesto Carvalhosa, de São Paulo, indicavam que a carta-frete gerava uma situação de quase escravidão para os profissionais da estrada.
Fonte: IstoÉ Dinheiro - Finanças - 04/02/2012

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