
Um pacote inicialmente pensado para tornar a indústria automotiva brasileira mais competitiva tornou-se uma peça de protecionismo. Prevista no bojo do Plano Brasil Maior e anunciada pelos ministros Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), na quinta-feira 15, a medida de estímulo à produção nacional veio na forma de uma bomba tributária montada para estancar a enxurrada de veículos importados que, embalados pelo dólar barato, aumentaram a competição no País. Embora seja direcionada às importadoras de veículos chineses, a medida terá impactos negativos em toda a cadeia produtiva e representa um retrocesso brutal no mercado brasileiro de automóveis, uma volta à era das carroças, que vigorou até a abertura às importações pelo governo Collor, no início dos anos 1990.
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