quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O susto que o mercado financeiro tomou, na semana passada, com o rebaixamento da nota de risco dos Estados Unidos, tem efeito limitado para o Brasil, que vive um quadro de visibilidade e previsiblidade inéditas, avalia Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. Barros acredita que o País tem reservas suficientes para gastar contra a crise atual. E não se trata das reservas cambiais, de US$ 350 bilhões, colchão financeiro que o governo pode utilizar para proteger sua moeda. "Refiro-me a reservas de juros altos e compulsórios elevados", disse o economista à DINHEIRO. Do lado do setor privado, o Brasil também vive o privilégio de uma inércia positiva pela expansão de negócios. "Estamos vivendo, hoje, o mais difuso ciclo de investimento das últimas décadas, com cerca de 80% de todos os setores de atividade em processo de investimento, desprezando em grande medida o cenário conjuntural.", diz Barros.
Fonte: IstoÉ - Dinheiro - 17/08/2011

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