segunda-feira, 11 de maio de 2015

Maria da Graça Tostes sentiu-se excluída das novidades da vida de suas amigas. A comerciante fluminense, de 67 anos, tinha um celular simples, que só mandava mensagem e fazia ligações. Sem computador em casa, nunca podia ver as fotos de viagem de sua professora de hidroginástica em uma rede social. Ou as do casamento da filha de uma conhecida, compartilhadas em um grupo de mensagens instantâneas. "A maioria das pessoas tinha um smartphone e eu, não. Ficava mal com isso", diz a comerciante. Ela trocou de aparelho há três meses. "Meu genro diz que minha vida mudou depois de comprar um smartphone. Uso para saber que caminho pegar ao dirigir, reencontrei amigos de infância no Facebook e falo com muita gente o dia todo pelo 'zapzap'. É muito bom, porque moro sozinha. O celular ajuda a distrair." No último ano, muitos brasileiros fizeram o mesmo que Maria da Graça. E este movimento, apesar de esperado, foi sem precedentes. Em fevereiro passado, as vendas de celulares comuns caíram 78% em relação ao mesmo mês de 2014, diminuindo de 2,2 milhões para 495 mil aparelhos.

Fonte: BBC Brasil - 11/05/2015
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