sábado, 18 de abril de 2015

Na manhã da quinta-feira 16, Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), deu aquele tipo de declaração que parece positiva, mas que, no fundo, tem um significado muito pior. Segundo Christine, a situação do Brasil deve melhorar no futuro, com a implementação de uma “política fiscal séria.” Depois, a chefe do FMI, que acabou se encontrando no mesmo dia com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi bem mais incisiva. “Nem todo mundo vai mal, mas alguns países estão desacelerando mais que outros”, disse. “O Brasil está estagnado e a previsão é negativa neste ano.” Na mesma semana, o FMI havia divulgado um relatório que traça um cenário desolador. Entre todas as economias latinas, a brasileira só não é tão ineficiente quanto a venezuelana, que tem a maior inflação do mundo. Em 2015, o PIB do Brasil vai encolher mais até do que o argentino, que enfrenta os eternos problemas da moratória da dívida externa. Sob qualquer ângulo que se olhe, o relatório do FMI é um desalento. O México, dono de uma economia parecida com a brasileira, vai crescer 3% em 2015. Até se comparada com as grandes potências euro­peias, o PIB do Brasil perde de lavada. A Espanha avançará 2,5% neste ano. A Alemanha, 1,6%.

Fonte: IstoÉ - 18/04/2015
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