segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

"Mãe, me passa o cartão?" O pedido, que poderia ser recebido com irritação pelos pais, é bem-vindo na casa de Maria Carolina, 13, e dos gêmeos João e Pedro, 11. São eles quem finalizam as compras da família Ribeiro, após horas de pesquisas de preço e produtos, nas lojas virtuais. Guilherme, 12, já evitou que o pai pagasse mais por uma TV em uma loja física. Enquanto o vendedor oferecia o que parecia ser "o melhor preço do mundo", o garoto descobria pelo celular que outras redes vendiam a mesma TV por menos. Só "autorizou" o pai a fazer a compra após conseguir um "bom" desconto. Carol, João, Pedro e Guilherme fazem parte da geração dos "consumidores hiperconectados". Eles costumam saber mais de um produto do que os próprios vendedores (porque pesquisaram antes nas redes sociais especializadas), avaliam a reputação de uma empresa pelos sites de reclamação e são completamente frios aos apelos emocionais do varejo tradicional e das compras por impulso. Para eles, Papai Noel é o correio ou o motoboy do delivery. Alguns chegam a ir a uma loja física provar, por exemplo, um sapato. Depois escaneiam o código de barras, localizam o item com preço melhor na concorrência e encomendam o produto. Vender para essa geração ameaça o varejo tradicional. "São desafios que vão desde como projetar o espaço e tornar o ambiente semelhante ao virtual até como criar uma promoção que, de fato, funcione", diz o consultor Julio Takano, que preside a Abiesv, associação da indústria de equipamentos ao varejo.

Fonte: Folha - 12/01/2015
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