quinta-feira, 12 de julho de 2012

Quando Eike Batista fazia propaganda dos US$ 6 bilhões em ofertas de ações nos últimos seis anos, ele estava vendendo mais do que suas novas empresas interligadas no setor de commodities. Ele estava vendendo o Brasil. É por isso que, quando a petrolífera do bilionário reduziu as metas de produção menos de seis meses após extrair o primeiro barril -- ampliando uma onda de vendas que eliminou US$ 15 bilhões do patrimônio dele e US$ 21 bilhões em valor de mercado em três meses --, os investidores também questionaram a visão do empresário sobre o Brasil como novo motor da economia mundial. “O que está acontecendo com o Eike agora infelizmente é reflexo do que está acontecendo com o país como um todo”, disse Simon Nocera, que já foi economista do Fundo Monetário Internacional e hoje preside a Lumen Advisors LLC em São Francisco, na Califórnia. “É mais um daqueles cenários de crescer e se retrair do passado.”
Fonte: Exame - Mercado - 12/07/2012

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