
A saga da fusão entre Perdigão e Sadia, que há dois anos criou a Brasil Foods e permanece sob avaliação do Cade, está repleta de números que impressionam pela magnitude. A começar pelo porte da operação, que reuniu rivais históricas para criar uma empresa com receitas de 22 bilhões de reais em 2010, até seus desdobramentos mais recentes. No dia 8 de junho, um volumoso documento de quase 500 páginas lido parcialmente ao longo de 5 horas por seu autor em sessão do Cade — o conselheiro relator do caso na autarquia, Carlos Ragazzo — defendeu que a fusão fosse desfeita. O impacto na bolsa foi imediato, numa proporção igualmente grandiosa. A queda acumulada das ações da BR Foods, de meados de maio até o fechamento desta edição, no dia 20 de junho, chegou a 20% e fez desaparecer, no espaço de dias, quase 6 bilhões de reais.
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