O paradoxo de uma economia que cresce pouco, mas mantém o desemprego em baixa começou a ruir. Desde o “Pibão” de 7,5% em 2010, o Brasil não cresce acima de 3% ao ano. Para 2015, as projeções são ainda mais sombrias. Apesar disto, o mercado de trabalho continuava aquecido, sobretudo no setor de serviços, com aumento da formalização, impulsionando o poder de compra dos brasileiros. Agora, em tempos de ajuste fiscal, a situação é diferente. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na semana passada, fevereiro foi o segundo mês consecutivo com saldo negativo na geração de empregos com carteira assinada. No acumulado em 12 meses, as demissões líquidas já passam de 47 mil. Os números do Caged reforçam a tendência de desaceleração do mercado de trabalho apontada na Pesquisa Mensal do Emprego (PME) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. No trimestre encerrado em janeiro, a Pnad mostrou um inchaço da população desocupada, calculada em 6,8 milhões de pessoas, e o indicador de desemprego saltou para 6,8%.
Fonte: IstoÉ - 21/03/2015
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