quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A caneta, empunhada como protesto em Paris, era a arma dos cartunistas que morreram. “Mas no Charlie Hebdo, não degolamos ninguém com uma caneta”, disse uma vez o diretor e chargista Charb em uma referência às ameaças de morte que vinham sofrendo de radicais islâmicos. Elas começaram em 2006, depois da republicação de sátiras do profeta Maomé de uma revista dinamarquesa. Esse humor corajoso, chamado até de petulante, é a marca do Charlie Hebdo e vem de uma antiga tradição do jornalismo francês, usando irreverência para tratar de questões políticas e religiosas. “O humor deles não é brincadeira. Eu acho que eles são muito corajosos, muito corajosos, porque eles são convictos”, afirma o cartunista Ziraldo. O jornal foi criado em 1970 e teve o momento marcante em 2011, quando sofreu um ataque, depois da publicação da charge que mostrava Maomé como redator-chefe ameaçando os leitores.

Fonte: Primeira Hora - 08/01/2015
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