quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Falar sobre a educação brasileira é repetir as mesmas reclamações feitas há décadas: limitado orçamento, professores mal pagos, conteúdos defasados, instalações públicas aos cacos e falta de interesse dos alunos, entre tantos outros. Paradas no tempo, as escolas não conseguem acompanhar a evolução pedagógica e tecnológica dos colégios privados de elite. Mesmo no universo de colégios particulares como um todo, o número de alunos ainda é restrito – são 8,6 milhões, pelas contas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A maior parte dos alunos brasileiros, mais de 41,4 milhões, frequenta cursos do ensino fundamental à universidade em instituições públicas. O número já foi maior – ao fim da década de 90, eram mais de 45 milhões. O gap de qualidade vem desengatilhando uma migração em direção ao ensino privado. De 2010 a 2013, o número de matriculados em escolas privadas subiu 14%. Não à toa, o mercado educacional privado vive um momento dourado, nos últimos anos, com a consolidação de diversas empresas menores em grandes players com ambições globais. O projeto de Lemann tem um escopo muito maior, na esteira do seu mantra de que “sonhar grande custa o mesmo que sonhar pequeno”. Todos os entrevistados próximos a Lemann citam a pressa do empresário para levar uma qualidade de ensino melhor ao maior número de brasileiros. Fala-se em 50 milhões de pessoas impactadas, sendo um bom naco disto de estudantes.

Fonte: Época Negócios - 14/01/2015
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