quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Para o mercado, o Banco Central emitiu sinais dúbios nesta quarta-feira, 3. Deu um passo à frente ao optar - por unanimidade - pela aceleração do ritmo de alta dos juros na reunião do Copom. Mas recuou, no comunicado divulgado logo em seguida, ao dizer que o ciclo de alta deve ser tratado com "parcimônia". Para o superintendente do Departamento Econômico do Citibank Brasil, Marcelo Kfoury, o movimento não chegou a ser contraditório, mas, de certa maneira, complementar. A alta de 0,5 ponto porcentual tentou impedir que o mercado caminhasse para uma elevação de 0,75 ponto porcentual da taxa de juro na próxima reunião, em janeiro. O comunicado chamou bastante a atenção do economista-chefe do Banco J. Safra, Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro. Na sua interpretação, ao usar a palavra "parcimônia", o BC indica que pode reduzir o ritmo de aperto na próxima reunião ou fazer o ciclo de ajuste "não ser tão forte". Além disso, ao empregar o termo "neste momento", deixa a próxima decisão em aberto, diante de uma série de notícias e acontecimentos que podem surgir nesse período de tempo.
Fonte: Estadão - 04/12/2014
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