
Quando alguém desmaia na Estação Carrão do Metrô de São Paulo, o operador Altair dos Santos Menezes, 53 anos, já não sente, como outrora, o coração apertado enquanto espera a chegada do serviço médico de emergência. Desde que fez cursos de treinamento em ressuscitação cardiopulmonar, ele segue um roteiro preparado por uma das entidades mais respeitadas do mundo, a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês). “É um guia que ajuda a identificar rapidamente o que está acontecendo”, diz Menezes, há 27 anos na companhia. A primeira providência, conta ele, é ajoelhar ao lado da vítima e segurá-la pelos ombros para verificar se está consciente e respirando. Se estiver, são feitas perguntas para saber se há dor, náuseas, se a pessoa toma medicamentos, quando comeu pela última vez. Quando a vítima está inconsciente e sem respirar, porém, cada minuto sem receber os primeiros socorros adequados faz cair as chances de escapar com vida. “Aprendi a agir rápido”, diz Menezes, que já atendeu três casos de parada cardíaca em sua estação. O operador é um dos três mil funcionários do metrô paulistano treinados pelo Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (LTSEC – InCor), em São Paulo.
Fonte: IstoÉ - 27/09/2014
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