O Porto de Paranaguá movimenta 750 mil contêineres por ano. Do alto, a área de 320 mil metros quadrados lembra uma minicidade insólita e cosmopolita. Empilhados à espera do embarque, esses grandes cofres de metal vindos de 25 países parecem edifícios ordenados entre ruas por onde veículos incomuns trafegam levando-os de um lado para outro. O ritmo é acelerado. A cada hora, 85 deles sobem ou descem de um navio. Manejar esse conjunto carga-máquina, que chega fácil a 100 toneladas, requer antes jeito do que força. E nesse ponto se nota uma mudança em curso. Há sete anos o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), empresa privada que tem concessão para operar mercadorias em contêineres, contratou a primeira mulher para o cargo de operadora de empilhadeira de grande porte. Seria arriscado, alguém poderia dizer. Mas não foi. Elas revelaram-se tão ou mais eficientes que os homens, os donos do ambiente portuário.
Fonte: Gazeta do Povo - 01/09/2014
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