sábado, 5 de julho de 2014

Em 2004, aos 19 anos, o então estudante universitário Mark Zuckerberg contou a um amigo, por meio de mensagens privadas, o que pensava dos usuários de seu novo site, TheFacebook.com, para o qual forneciam dados pessoais:
– Se você precisar de informações sobre qualquer um de Harvard, me pergunte. Tenho mais de quatro mil e-mails, endereços e fotos.
– Como você conseguiu isso? – perguntou o colega.
– Eles confiam em mim. Estúpidos.
Hoje, dez anos depois, o Facebook perdeu o “The” e se tornou a principal rede social do planeta, com 1,3 bilhão de usuários. Zuckerberg ficou US$ 29 bilhões mais rico e se desculpou pelo que disse na juventude. O que não mudou foi o fato de que as pessoas continuam confiando dados pessoais a ele. Na semana passada, tanta confiança foi posta em xeque. O mundo descobriu que 689 mil usuários da versão em inglês do site foram cobaias, sem saber, de uma pesquisa feita pelo Facebook em conjunto com pesquisadores das universidades de Cornell e da Califórnia, ambas americanas. Nela, os cientistas manipularam o feed de notícias (a tela inicial, em que aparecem as publicações de amigos e páginas de interesse) e conseguiram provar ser possível manejar as emoções das pessoas, criando um “contágio emocional”. 
Fonte: IstoÉ - 05/07/2014

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