Fora a preocupação com o freio no consumo das famílias e a perda do mercado argentino, a indústria moveleira nacional também precisa aprender a lidar com a concorrência chinesa. De 2009 a 2013, a importação de móveis da China foi crescente. O valor aumentou 177% até chegar perto de US$ 56 milhões no ano passado. O dólar alto segurou as importações em 2013, mas não o suficiente para reverter a expansão dessa demanda nos últimos cinco anos. Em quantidade, os chineses estão vendendo principalmente móveis de metal e de plástico para varejistas brasileiros. A soma das compras de móveis de madeira, porém, está cada ano mais agressiva. “O móvel brasileiro ganha em qualidade. Mas está começando a vir coisa boa de lá”, reconhece Henrique Tecchio, presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), que representa o maior polo moveleiro do país.
Fonte: Gazeta do Povo - 25/03/2014
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