Há alguns dias, milhares de pessoas saíram às ruas de Frankfurt, na Alemanha, para gritar contra as políticas de austeridade impostas aos países da Europa. A cena não teria nada demais – nesses tempos de apuros financeiros, protestos se tornaram comuns em diversas partes do mundo –, mas dois fatores chamaram a atenção. O primeiro deles: as manifestações se deram na Alemanha, o país que melhor vem enfrentando os efeitos negativos da crise. O segundo: muitas palavras de ordem foram disparadas contra o Fundo Monetário Internacional, apontado como um dos vilões em razão das dificuldades vividas pelas nações da zona do euro. Pouco tempo depois, a dois mil quilômetros de distância da Alemanha, mais de 300 organizações, movimentos e sindicatos se reuniram em frente ao Parlamento grego, em Atenas, para bradar contra os rigorosos cortes públicos, a pobreza que chegou a níveis alarmantes e o desemprego que varre o país mais atingido pela crise. E contra o FMI.
Fonte: IstoÉ - 01/07/2013
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