"Quanto maior o número de filhos, maior a felicidade”, reza um ditado chinês de 2 mil anos. Desde os anos 1990, os chineses têm cada vez menos filhos. Como consequência, em 2012, pela primeira vez em meio século, a população em idade de trabalhar encolheu. Se a tendência se mantiver, daqui a 12 anos a Índia assumirá o título de país mais populoso do mundo. O fenômeno ameaça outro símbolo da China autoritária e pujante das últimas décadas: a política do filho único.
Criada em 1979, a política determina que o casal com um filho pague uma multa se quiser uma segunda criança. O governo afirma que a China ainda precisa controlar o tamanho da população, a fim de conter a demanda por serviços e o consumo dos recursos naturais. A queda da população economicamente ativa alerta para um segundo problema na lógica do controle de natalidade. Com nascimentos em queda, a população envelhece rapidamente, produz menos e exige mais gastos em saúde e previdência.
Fonte: Época - Mundo - 02/05/2013
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