
Carros populares e de luxo se transformaram em armas da criminalidade na
fronteira do Brasil com o Paraguai. Enquanto veículos de alto padrão são usados
para transportar droga, os mais baratos passam por oficinas mecânicas onde são
“turbinados” para contrabandear cigarros, eletrônicos e informática. A logística
do crime inseriu oficinas mecânicas no mercado da contravenção. Os carros destinados ao contrabando são repaginados com insulfim, têm todos os
bancos retirados (às vezes circulam só com o do motorista) e a suspensão
alterada. Eles ainda recebem molas para que não fiquem rebaixados quando
carregados. É a forma encontrada pelas quadrilhas para não chamar atenção da
polícia e de servidores da Receita Federal (RF) próximo a pontos de fiscalização.
Fonte: Gazeta do Povo - 22/04/2013
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