sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A trajetória da belgo-brasileira AB InBev até se tornar a maior cervejaria do mundo foi construída por meio de uma agressiva estratégia de aquisições. Em 1999, a fusão da Brahma e da Antarctica deu origem à Ambev, líder do mercado brasileiro, com mais de 70% de participação. Cinco anos depois, ela se uniu à belga Interbrew, criando a InBev. Em 2008, em meio ao estouro da crise financeira global, foi a vez de fazer uma oferta hostil de US$ 52 bilhões e comprar a Anheuser-Busch (AB), dona da marca Budweiser, a cerveja mais tradicional dos Estados Unidos. Todos esses lances deram uma posição privilegiada à companhia comandada pelo carioca Carlos Brito, o seu CEO global.  Ela fatura US$ 39 bilhões e detém aproximadamente 20% do mercado mundial de cerveja. É um sucesso invejável na história do capitalismo. O problema é que sucesso demais – e dos outros – incomoda, especialmente em países onde a companhia cervejeira detém participações expressivas de mercado.
Fonte: IstoÉ Dinheiro - 09/02/2013

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