Pela primeira vez em oito anos, as montadoras instaladas no Brasil não figuram na primeira posição da lista dos setores que mais enviam remessas de lucros e dividendos ao exterior. A liderança, que atingiu o ápice em 2008 ao chegar a R$ 5,6 bilhões, foi alvo de críticas por um sinal de descompromisso com investimentos no país, tônica central do aperto nas regras ao setor adotadas pelo governo. Diante da necessidade de se posicionar melhor à concorrência, as montadoras reduziram pela metade o valor remetido às matrizes em 2012, atingindo R$ 2,44 bilhões. A indústria automotiva chama atenção pela intensidade da queda, de 56%, que fez o setor ser superado pelo grupo de bebidas, um dos poucos a apurar crescimento (27%) entre os dois anos.
Fonte: Folha - Economia - 11/02/2013
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