
Após serem esvaziadas no governo Lula, autarquias ganham força na gestão da presidente Dilma Rousseff. Especialistas, no entanto, veem exagero nas ações. A coleção de casos vai da redução dos tetos de tarifas nas ferrovias, deliberado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), à maior intervenção direta em um setor regulado, decretada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em oito empresas do Grupo Rede Energia. Se por um lado as medidas mostram que as agências estão alertas; por outro, as ações têm gerado insegurança a investidores. “O capital quer retorno. O governo tem medo, por um lado, de afugentar investimento e, por outro, de permitir retornos exagerados da iniciativa privada em vários setores importantes. É preciso ter um equilíbrio no retorno para que ele retribua os investimentos do setor privado", disse recentemente o presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira.
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