A queda dos juros do Banco Central para os menores patamares desde o Plano Real está longe de reduzir, na mesma proporção, os gastos do governo com a sua dívida. Tradicionalmente apontados como os maiores vilões das contas públicas, ao lado dos gastos previdenciários, os encargos da dívida pública não caíram até agora o suficiente para sancionar as previsões oficiais. Em vez de uma melhora motivada pelo alívio das despesas financeiras, como foi projetado pelo Ministério da Fazenda, o deficit das contas da União, dos Estados, dos municípios e das estatais mostra uma piora puxada por despesas com programas sociais, pessoal, custeio administrativo e obras.
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