
Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander – os quatro maiores bancos em operação no país – detêm mais de 80% dos financiamentos para a compra de automóveis. Trata-se de uma carteira avaliada em 201 bilhões de reais. Tamanha concentração causa, em parte do mercado, preocupação sobre as possíveis consequências de um eventual estouro do calote nesta área. Afinal, os balanços dos bancos no primeiro trimestre mostraram um aumento de inadimplência, cujo reflexo foi a maior provisão para créditos duvidosos. O fantasma, claro, é que o crédito automotivo seja, no Brasil, o equivalente ao subprime que detonou a crise americana em 2008 – os títulos de crédito podre gerados pelas hipotecas imobiliárias daquele país.
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