
A valorização do real, o aumento da renda das famílias e o surgimento de uma vigorosa classe média estimularam, nos últimos anos, uma invasão de turistas do Brasil nos principais destinos internacionais. Nos Estados Unidos, nenhum grupo de visitantes gasta, em média, mais dinheiro do que os brasileiros. O mesmo se dá na Espanha e Argentina. Agora, esse processo corre o risco de ser interrompido. A recente valorização do dólar, que na semana passada ultrapassou a casa dos R$ 2 pela primeira vez em quase três anos, fez com que os turistas com planos de viagem para o Exterior recalculassem as despesas e, em alguns casos, adiassem o passeio. As férias de julho, esperadas com ansiedade por milhões de pessoas, estão ameaçadas se o destino for além-mar.
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