
A dura rotina do sertanejo Raimundo transcorre a cada dia em meio às longas hastes da mamoneira, que ele planta em seu pequeno lote na cidade cearense de Quixadá, e cujo fruto é usado na produção de biocombustível, a grande aposta energética brasileira, alternativa à gasolina. Raimundo Barbosa da Silva tem 65 anos e há 13 mora no assentamento rural de Olivencia, em Quixadá. As mãos, cheias de calos, dão testemunho de uma vida inteira dedicada ao campo e que agora estão a serviço do negócio energético. "Aqui eu planto mamona, junto com feijão e milho", explica Raimundo. A ideia é não deixar de lado o cultivo de alimentos, agora apenas para consumo próprio, não mais para venda.
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