sábado, 5 de março de 2011

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara é a mais importante da Casa, destinada a apreciar a constitucionalidade de todos os projetos que tramitam no Congresso. Mas, por mais paradoxal que seja, passou a ser presidida, na quarta-feira 2, pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), réu no processo do mensalão. O petista, indiciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e apropriação indevida de dinheiro ou bens públicos, é acusado de sacar R$ 50 mil do Banco Rural, instituição em que foram realizadas as operações do esquema. Sob suspeição e com julgamento previsto para este ano, João Paulo foi indicado sem nenhum constrangimento pelo PT de São Paulo, mesmo reconhecendo que o escândalo ainda o “atormenta”. Recebeu 54 dos 56 votos. E passará a acumular poder de fazer inveja aos colegas. Se João Paulo não quiser, um projeto de lei nem mesmo chegará ao plenário para votação. Dependendo de sua conveniência, também pode acelerar ou postergar a tramitação de qualquer proposta.
Fonte: Revista IstoE - Brasil - 05/03/2011

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